CONCLUSÃO

 A obesidade infantil é um problema serio de saúde, deve ser tratada como uma grande epidemia do século. Para ajudar a prevenir obesidade infantil, é de fundamental importância compreender a relação entre fatores modificáveis no estilo de vida.

O objetivo da presente pesquisa foi o de identificar os potenciais dificultadores da obesidade infantil, avaliando o conhecimento dos enfermeiros atuantes sobre a temática abordada. Além de avaliar a autonomia desses profissionais, e ainda abordar a importância da atuação da enfermagem para a prevenção de agravos.  

Foi realizado um estudo qualitativo, exploratório, com entrevista semi-estruturada com perguntas abertas. Para a realização da pesquisa foi apresentado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, atendendo ao iten IV da resolução 196/96 de Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas Envolvendo Seres Humanos. Foram entrevistadas 15 mães de crianças com o quadro de obesidade, sobre  atuação da enfermagem na obesidade infantil nas Unidades de Saúde Básicas do estado do Rio de Janeiro, ligados diretamente a assistência.

Uma dificuldade frequente durante a pesquisa foi o contato com as mães estando constantemente atarefadas, tendo que se desdobrar para buscar o tratamento para os filhos e ate mesmo para dar continuidade, mostra que há uma grande mudança na qualidade de vida, se hoje temos uma vida mais moderna com fácil acesso a internet, as informações chegam mais rápido, estamos em plena era digital também, com tudo isso temos uma vida moderna cada dia que passa mais corrida e com menos tempo para comer, dormir e nos preocupar com qualidade de vida.

Durante o presente estudo, pude constatar que a enfermagem tem o papel importante na prevenção da obesidade infantil, que a maioria dos enfermeiros atuantes possui o possui amplo conhecimento teórico sobre a temática abordada para prestar uma boa assistência de enfermagem.

Porem com estudo realizado foi possível evidenciar a de falta de apoio dos órgãos governamentais, que as estruturas das unidades de saúde precisam de melhoras, que uma falta de centros de referencias para lidar com o distúrbio e adoção de uma política de atenção à saúde das crianças, que enfoque a obesidade infantil.

A obesidade infantil deve ser tratada como patologia e não como sinônimo de saúde, por isso a importância de formulação e implantação de políticas que envolvam uma atenção voltada  para que haja mudanças na sociedade. As mudanças devem acontecer em casa por conscientização dos pais a respeito de uma reeducação alimentar, tendo continuidade nas escolas e campanhas publicas educativas de incentivo a alimentação saudável e a pratica de atividades físicas.

Espera-se que a abordagem do tema neste estudo contribua de incentivo para muitos enfermeiros atuantes na assistência a obesidade infantil. Estas questões devem ser retomadas e estudadas com maior profundidade, para fornecer à profissão elementos que contribuam para a continuidade de sua trajetória histórica enquanto ciência do cuidar.