A ATIVIDADE LÚDICA, DO JOGO E DA BRINCADEIRA, COMO UM INSTRUMENTO PEDAGÓGICO AO ALUNO PORTADOR DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

 

Benedito Damaceno da Silva

RESUMO

O presente artigo é resultado de um trabalho de pesquisa bibliográfica sobre a importância da atividade lúdica, do jogo e da brincadeira, como um instrumento pedagógico ao aluno portador de necessidades educacionais especiais, nas escolas regulares. Conforme a nova LDB, no 9.394, de 23 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no artigo 58, caracteriza-se a educação especial como modalidade de educação escolar, destinada aos educandos portadores de necessidades. Prevêem-se, nos parágrafos 1º e 2º, a existência de apoio especializado no ensino regular e de serviços especiais separados quando não for possível a integração "em virtude das condições específicas dos alunos". Prevê ainda a redação da lei que o ensino precisa assegurar ao educando “currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica para atender suas necessidades”. Posteriormente com a Declaração de Salamanca, que desencadeou o debate versando sobre o movimento mundial da inclusão para todos. Porém, não basta incluir, precisa-se garantir qualidade de vida para esse sujeito no ambiente escola. Fica claro através de diversos autores pesquisados, que a ludicidade  é terapêutico e pedagógico, facilitando a aceitação e a aproximação dos indivíduos, que interagem criando um clima de harmonia, facilitando a comunicação e estabelecendo a alegria da convivência, superando desafios e dificuldades através de um espírito lúdico. É preciso entender que não se esgotará o assunto através desse estudo, porém poderá provocar questionamentos e motivações para a possibilidade de uma investigação mais profunda daqui pra frente.

Palavras–chave: Ludicidade, diversidade e inclusão escolar.

INTRODUÇÃO

O presente estudo vai tratar de dois temas relevantes para a educação, articulando uma inter-relação entre eles. A questão do resgate do brincar e suas implicações, bem como utilizá-lo como um instrumento pedagógico na escola inclusiva.

A Educação Especial é uma modalidade de educação que assegura um conjunto de recursos, apoios e serviços educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação.

Grandes aglomerações nos centros urbanos, consumismo agressivo, espaços públicos de lazer cada vez mais reduzidos, além dos avanços tecnológicos que fazem com que as pessoas busquem exercitar atividades que exigem uma concentração estática, onde o corpo do sujeito não é visto, não tem vez, pois geralmente fica paralisada na frente de uma máquina tornando-se uma extensão da mesma, essa postura comportamental ainda dificulta o relacionamento com outros indivíduos, ocasionando muitos problemas sociais. De acordo com Euclides Redin:

A expansão do capitalismo criou, em países como o nosso, uma das situações mais difíceis para a criança. O modelo econômico concentrado conseguiu maximizar desvios que jamais haviam atingidos níveis tão dramáticos, com conseqüências fatais. Com a expansão do capitalismo (selvagem), a criança perdeu espaço, perdeu a possibilidade de participar, perdeu a possibilidade do lúdico espontâneo em função de sua substituição por “estrutura de consolação”, perdeu a possibilidade de experimentação. Implantou-se a cultura do progresso a qualquer custo. (2001, p.24)

Segundo Lück:

Evidencia-se, pois, que os inegáveis ganhos possibilitados ao homem pela especialização produzem, ao mesmo tempo, uma possibilidade de sérios prejuízos, por falta de visão global e interativa da realidade e de interligação dessa visão com a ação. (2002. p.29)

Nesse sentido, o resgate de uma proposta pedagógica que oportunize um encontro saudável, através da possibilidade lúdica na postura dos educadores e educadoras, provocaria um interesse maior por parte dos alunos na construção do conhecimento. O despertar do desejo em estar na escola participando, sentindo-se ator principal do processo de aprendizagem, sendo acolhido, olhado e ouvido dentro de um espírito de ludicidade, conduzem o sujeito para o exercício de valores, princípios, virtudes, conduta humanitária, democrática e solidária que se faz pertinente nos tempos atuais. Através do lúdico, a vida passa ter mais sentido e as possibilidades do sonho, criação e fruição são permitidos e estimulados, facilitando uma aproximação de fato com as várias linguagens de aprendizagem articuladas a postura do pertencimento. Shevin coloca que:

Comunidades inclusivas são aquelas em que todos os membros consideram-se pertencentes e às quais acham que podem dar uma contribuição; os alunos não podem constituir uma comunidade, não podem ficar a vontade se acharem que o preço a pagar é a indiferença as suas próprias diferenças e às de seus colegas. (1992. p.288)

Portanto, superar o preconceito para com as diferenças, tolerando aqueles sujeitos que não se enquadram nos padrões que a sociedade exige e determina, precisa ser eixo de reflexão no ambiente escola. O brincar, o jogo, o brinquedo e a atividade lúdica de uma forma geral, planejada, organizada com a intenção clara de exercício pedagógico, poderão ser o objeto de articulação no sentido de aproximação e de criação de vínculos positivos entre os sujeitos envolvidos nesse processo.

O espaço físico utilizado pelos alunos portadores necessidades especiais, deve ser pensado de forma coerente com os objetivos a serem alcançados, de estrutura igualmente limitada contando com, espaços de socialização e de atividades ocupacionais, deve ainda dispor de equipamentos, materiais e recursos pedagógicos específicos à natureza das necessidades especiais de cada aluno.

Nesse sentido, o resgate de uma proposta pedagógica que oportunize um encontro saudável, através da possibilidade lúdica na postura dos educadores e educadoras, provocaria um interesse maior por parte dos alunos na construção do conhecimento. O despertar do desejo em estar na escola participando, sentindo-se ator principal do processo de aprendizagem, sendo acolhido, olhado e ouvido dentro de um espírito de ludicidade, conduzem o sujeito para o exercício de valores, princípios, virtudes, conduta humanitária, democrática e solidária que se faz pertinente nos tempos atuais. Através do lúdico, a vida passa ter mais sentido e as possibilidades do sonho, criação e fruição são permitidos e estimulados, facilitando uma aproximação de fato com as várias linguagens de aprendizagem articuladas a postura do pertencimento. Shevin coloca que:

Comunidades inclusivas são aquelas em que todos os membros consideram-se pertencentes e às quais acham que podem dar uma contribuição; os alunos não podem constituir uma comunidade, não podem ficar a vontade se acharem que o preço a pagar é a indiferença as suas próprias diferenças e às de seus colegas. ( 1992. p.288)

Assim sendo os conceitos voltados à inclusão devem objetivar a individualidade de cada um, sendo as atividades lúdicas um caminho prazeroso de fazê-lo. Para tanto é importante entende-la de forma articulada, como um conjunto de recursos específicos (método de ensino, currículos adaptados, apoio de materiais ou de serviços de pessoal especializado), que responda adequadamente às necessidades educativas especiais de todos os alunos. Diante disso, todos os materiais pedagógicos deverão ser adaptados para auxiliar indivíduos com uma ou mais deficiências. Desta forma podem ser criadas várias atividades lúdicas que valorizem as relações interpessoais de modo a proporcionar autoconfiança necessária a outros objetivos posteriores listados.

O termo lúdico segundo o dicionário Larousse (1992, p. 699) vem do Latim - Ludus e traduz-se por jogo, brinquedo, divertimento, passatempo, relativo ao jogo enquanto componente do comportamento humano. Porém, a definição que provoca uma aproximação com a intenção deste estudo refere-se, ...aqueles em que as crianças jogam juntas, de acordo com uma regra estabelecida que especifique: algum clímax preestabelecido e o que cada jogador deveria tentar fazer em papeis que são interdependentes, opostos e cooperativos. (KAMII e DEVRIES, 1991. P. 4).

Nesse sentido, o lúdico veste-se com a fantasia da brincadeira, do jogo, da competição e da cooperação mesmo se apresentando com certo antagonismo, a vivenciação de acontecimentos lúdicos caracteriza-se por um impulso em direção as conquistas de resultados sonhados. Uizinga, autor do livro Homo Ludens, foi um dos pesquisadores mais dedicado ao estudo do lúdico, para ele, jogar é algo que antecede a civilização. Segundo o autor:

O espírito de competição lúdica, enquanto impulso social, é mais antigo que a cultura, e a própria vida está toda penetrada por ele, como por um verdadeiro fermento. O ritual teve origem no jogo sagrado, a poesia nasceu no jogo e dele se nutriu, a música e a dança eram puro jogo. O saber e a filosofia encontraram expressão em palavras e formas derivadas das competições religiosas. As regras da guerra e as convenções da vida aristocrática eram baseadas em modelos lúdicos. Daí se concluiu necessariamente que em suas faces primitivas a cultura é um jogo. (HUIZINGA, 1999. p. 193)

Assim como a construção do conhecimento, caracteriza-se por encontrar algo que num primeiro momento está obscuro, bem como o fascínio de encontrar a pessoa escondida, no jogo de esconde-esconde, em que, “(...) os jogadores exercem papeis interdependentes, opostos e cooperativos”. (KAMII e DEVRIES, 1991. P. 4) onde as regras básicas consistem em achar e não ser achado, conforme as autoras, “a criança que se esconde deve tentar não ser achada e a criança que procura achar as crianças escondidas”. Essas regras que a princípio são arbitrarias, são estabelecidas através de um consenso e por convenção de quem irá vivenciar a brincadeira.

DESENVOLVIMENTO

Como o termo lúdico segundo o dicionário Larousse, (1992, p. 699) vem do Latim - Ludus e traduz-se por jogo, brinquedo, divertimento, passatempo, relativo ao jogo enquanto componente do comportamento humano.

Porém, a definição que provoca uma aproximação com a intenção deste estudo refere-se:

...aqueles em que as crianças jogam juntas, de acordo com uma regra estabelecida que especifique: algum clímax preestabelecido e o que cada jogador deveria tentar fazer em papeis que são interdependentes, opostos e cooperativos. (KAMII e DEVRIES, 1991. P. 4).

Nesse sentido, o lúdico veste-se com a fantasia da brincadeira, do jogo, da competição e da cooperação mesmo se apresentando com certo antagonismo, a vivenciação de acontecimentos lúdicos caracteriza-se por um impulso em direção as conquistas de resultados sonhados. Uizinga, autor do livro Homo Ludens, foi um dos pesquisadores mais dedicado ao estudo do lúdico, para ele, jogar é algo que antecede a civilização. Segundo o autor:

O espírito de competição lúdica, enquanto impulso social, é mais antigo que a cultura, e a própria vida está toda penetrada por ele, como por um verdadeiro fermento. O ritual teve origem no jogo sagrado, a poesia nasceu no jogo e dele se nutriu, a música e a dança eram puro jogo. O saber e a filosofia encontraram expressão em palavras e formas derivadas das competições religiosas. As regras da guerra e as convenções da vida aristocrática eram baseadas em modelos lúdicos. Daí se concluiu necessariamente que em suas faces primitivas a cultura é um jogo. (HUIZINGA, 1999. p. 193)

Assim como a construção do conhecimento, caracteriza-se por encontrar algo que num primeiro momento está obscuro, bem como o fascínio de encontrar a pessoa escondida, no jogo de esconde-esconde, em que, “(...)os jogadores exercem papeis interdependentes, opostos e cooperativos”. (KAMII e DEVRIES, 1991. P. 4) onde as regras básicas consistem em achar e não ser achado, conforme as autoras, “a criança que se esconde deve tentar não ser achada e a criança que procura achar as crianças escondidas”. Essas regras que a princípio são arbitrarias, são estabelecidas através de um consenso e por convenção de quem irá vivenciar a brincadeira. Pode-se constatar deve ser tomadas providências no sentido que o sistema educacional se transforme num sistema realmente aberto e acolhedor para todos, já que tratam de respostas objetivas para necessidades especiais da maioria dos alunos. Sendo assim, a maturação das necessidades de relação e de comunicação com o outro, é um tópico predominante nessa discussão, pois é impossível ignorar que a criança satisfaz certas necessidades no brinquedo.

Parafraseando Vigostsky, “(...) se não entendemos o caráter especial dessas necessidades, não podemos entender a singularidade do brinquedo como uma forma de atividade”. (VIGOTSKY, 1998. p. 122) como uma postura de vida ou condição básica de descobertas para as crianças, mesmo portando algum tipo de necessidade educativa especial, que poderá ser superada com a possibilidade da alegria e da inclusão nesse brincar.

Portanto, para os alunos com necessidades educacionais especiais devem ser elaborados meios para que estes possam usufruir da educação, de forma individualizada e ao mesmo tempo coletiva, uma contraposição para cada necessidade especial, trabalhar ludicidade de forma realmente interativa. Dessa forma, o processo lúdico, se inter-relaciona com todas as forças da imaginação criativa do sujeito, que nesse momento se permite vivenciar os mais variados papéis e os mais variados conhecimentos, articulando-os entre si, serve como alívio das tensões e presta-se a dar repouso à alma, pois no processo de ludicidade penetra-se no sentimento mágico de realidade, onde o tempo perde de certa forma o seu valor passando a produzir com a sensação de estar além da natureza. O autor segue colocando que o jogo evolui, pelo contrário, por tensão e por relaxamento, (...) “relaxamento do esforço adaptativo e por manutenção ou exercício de atividades pelo prazer único de dominá-las e dela extrair como que um sentimento de eficácia ou de poder”. (PIAGET, 1975, p.118)

Existem atualmente várias discussões a respeito dos jogos e brincadeiras lúdicas na Educação Especial e sua importância no desenvolvimento da criança. A função destas atividades é de buscar o desenvolvimento da aprendizagem da criança portadora de necessidades especiais, durante o ato de brincar caracterizada como uma atividade voluntária, espontânea, delimitada no tempo e no espaço, prazerosa, constituída por reforçadores positivos intrínsecos, com a finalidade de observar a relação íntima com a criança. É importante ressaltar que o brincar faz parte da infância, porém, os pais e professores em várias situações impõem atividades que são chamadas de “brincadeiras lúdicas”, mas essa imposição torna-se muito desagradável para a criança. O que se pode observar é que uma atividade lúdica pode ser considerada como uma brincadeira para uma criança, mas não deve ser de forma alguma imposta, o que torna o trabalho do educador ainda mais complexo.

      

CONCLUSÃO

Pode-se afirmar com certeza que a utilização do brincar lúdico assume um papel fundamental no desenvolvimento da criança, pois, do ponto de vista sociocultural, a criança através dela pode interpretar e assimilar o mundo e suas as relações culturais, sociais e afetivas com outras crianças. Antigamente as crianças participavam de diversas brincadeiras como forma de diversão e recreação, como: jogos, cirandas, pular obstáculos, etc., só muito recentemente que a brincadeira passou a ser vista como expressão da criança em especial dos PNE’s, a infância passa ser compreendida como um período de desenvolvimento específico e com características próprias. Através do desenvolvendo de propostas pedagógicas com a utilização de brinquedos e jogos, com a finalidade de desenvolver a percepção, motricidade e raciocínio pode ser implementadas várias metodologias para a educação especial.

A partir da brincadeira a criança especial pode demonstrar o nível cognitivo que se encontra além de permitir a construção de conhecimentos e, passa compreender que, a brincadeira como qualquer outro comportamento humano é um resultado de influências sociais recebidas ao longo do tempo. Vale à pena ressaltar que o brinquedo cria na criança uma zona de desenvolvimento proximal e através dele  a criança obtém as suas maiores aquisições.

Sem dúvida, não se pode deixar de ressalta a importância da ludicidade quando afirma que educar significa propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas. Neste momento a criança amplia suas interações sociais e, enquanto brinca se constitui como indivíduo diferente no sentido mais amplo da palavra, entra em contato com diferentes papéis sociais e evoluo quanto à diferenciação eu – outro essencialmente na valorização eu - outro, mas, não é apenas o desenvolvimento social que é enriquecido durante uma brincadeira, podemos pensar em um  envolvimento consigo mesmo e em suas próprias possibilidades. .As atividades lúdicas exigem certo raciocínio, necessitando levantar hipóteses e solucionar problemas, ou ainda numa brincadeira espontânea na qual ela tenha possibilidade de construir conhecimentos e enriquecer o seu desenvolvimento intelectual.

Por fim, não podemos deixar de mencionar as situações que a criança revive enquanto brinca situações que lhe causaram alegria, ansiedade, medo e raiva e em crianças especiais essas situações podem ser revividas em forma de brincadeira o que favorece uma maior compreensão de seus conflitos e emoções desenvolvendo espontaneamente habilidades e competências objetivadas pela verdadeira inclusão.

As análises apresentadas referem-se ao brincar, mas as tomamos como ilustração para argumentar que a imaginação, mais amplamente, é fundamental ao desenvolvimento dos PNE's Vivenciar experiências que conduzam à ação criadora é uma possibilidade, uma necessidade e um direito desse sujeito; quer dizer, é um compromisso do grupo social para com ele.

 

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