RESUMO  

A inclusão de portadores de autismo é uma inovação, cujo movimento tem um aspecto  muito polêmico nos meios educacionais e sociais, entretanto, inserir alunos autistas de  qualquer grau, no ensino regular, é garantir o direito de todos à educação. O esforço do  psicopedagogo está concentrado no sentido de melhorar a adaptação de cada criança  portadora de autismo numa escola inclusiva, visando o sentido da inclusão como uma  inovação, tornando- o compreensivo aos que se interessam pela educação como um  direito de todos. Nesse sentido, este trabalho objetivou analisar através de uma revisão  bibliográfica, a atenção do psicopedagogo na educação inclusiva da criança portadora  de autismo. Para elaboração de tal estudo utilizamos a revisão bibliográfica, e como  norte para a elaboração desse estudo científico, utilizamos livros atuais e artigos  científicos publicados sobre a temática abordada, encontrados na biblioteca virtual  Scielo, Google acadêmico, Lilacs entre os anos de 1991 até 2010. As Palavras chaves,  utilizadas para elaboração de nossa pesquisa nas plataformas supracitadas foram:  Psicopedagogia, autismo, educação inclusiva. Discussão: Em se tratando do Autismo,  embora com muitas características comuns a outras síndromes, possui identidade muito  diferenciada. Uma vez por possuir vários déficits, a escola de ensino regular sente-se de  certa forma incapaz de desenvolver uma educação inclusiva, tanto pela necessidade de  profissionais especializados, quanto pela reformulação de sua prática, como também  pelo espaço físico que um autista precisa, haja vista suas necessidades de organização e  rotina. Logo, temos observado nas escolas regulares a não inclusão de crianças  portadores de autismo nas mesmas. Em virtude disso, a inclusão se torna uma inovação  cujo sentido tem sido distorcido, sendo portanto, muito polemizado pelos mais  diferentes segmentos educacionais e sociais. Concluímos, portanto, que se faz  necessária uma ação educativa comprometedora com a cidadania e com a formação de  uma sociedade mais democrática e menos excludente. Há uma grande necessidade de  conscientização da sociedade em relação aos direitos destes portadores de autismo, para  que a sociedade exerça o processo de inclusão.