A atenção do psicopedagogo na educação inclusiva da criança portadora de autismo
Publicado em 20 de novembro de 2011 por Ana Maria Silva Sobreira
RESUMO
A inclusão de portadores de autismo é uma inovação, cujo movimento tem um aspecto muito polêmico nos meios educacionais e sociais, entretanto, inserir alunos autistas de qualquer grau, no ensino regular, é garantir o direito de todos à educação. O esforço do psicopedagogo está concentrado no sentido de melhorar a adaptação de cada criança portadora de autismo numa escola inclusiva, visando o sentido da inclusão como uma inovação, tornando- o compreensivo aos que se interessam pela educação como um direito de todos. Nesse sentido, este trabalho objetivou analisar através de uma revisão bibliográfica, a atenção do psicopedagogo na educação inclusiva da criança portadora de autismo. Para elaboração de tal estudo utilizamos a revisão bibliográfica, e como norte para a elaboração desse estudo científico, utilizamos livros atuais e artigos científicos publicados sobre a temática abordada, encontrados na biblioteca virtual Scielo, Google acadêmico, Lilacs entre os anos de 1991 até 2010. As Palavras chaves, utilizadas para elaboração de nossa pesquisa nas plataformas supracitadas foram: Psicopedagogia, autismo, educação inclusiva. Discussão: Em se tratando do Autismo, embora com muitas características comuns a outras síndromes, possui identidade muito diferenciada. Uma vez por possuir vários déficits, a escola de ensino regular sente-se de certa forma incapaz de desenvolver uma educação inclusiva, tanto pela necessidade de profissionais especializados, quanto pela reformulação de sua prática, como também pelo espaço físico que um autista precisa, haja vista suas necessidades de organização e rotina. Logo, temos observado nas escolas regulares a não inclusão de crianças portadores de autismo nas mesmas. Em virtude disso, a inclusão se torna uma inovação cujo sentido tem sido distorcido, sendo portanto, muito polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais e sociais. Concluímos, portanto, que se faz necessária uma ação educativa comprometedora com a cidadania e com a formação de uma sociedade mais democrática e menos excludente. Há uma grande necessidade de conscientização da sociedade em relação aos direitos destes portadores de autismo, para que a sociedade exerça o processo de inclusão.