Todos os dias, além das dificuldades que encaramos, seja no trabalho, no trânsito, com a família, ainda temos que encarar as nossas próprias dificuldades interiores.
Lemos um livro sem nos atermos à sua mensagem;
tudo o que fazemos é por crédito ou personalismo, a tal da troca de favores, dificilmente fazemos algo simplesmente por fazer à alguém, nós ficamos esperando o retorno;
nos achamos melhores que os outros, seja porque temos um diploma a mais, seja por que achamos ter um carro, uma casa ou mesmo um emprego melhor, isso quando não nos fixamos que nossa aparência é "melhor"que a do outro;
 ouvimos, mesmo na mídia (sim, é possível ouvir algo construtivo), que devemos ser ecologicamente corretos, mais cordatos, viver a vida com mais saúde e integridade, nos alimentarmos melhor, mas cedemos ante à a correria do dia-a-dia e às facilidades materiais e prazeres imediatistas;
 quando a Vida nos corrige, nos sentimos vitimados e injustiçados: quando é alguém que nos corrige (mesmo que a intenção seja boa) nos sentimos humilhados. E também injustiçados (embora, não titubeamos em julgar o próximo, mesmo com maledicência).
E julgamos a árvore pela sua aparência, não pelos seus frutos. Se nos olharmos com calma e vagar, respeito e espírito de análise , o que veremos em nós? Que frutos estamos produzindo? 
Defeitos nós temos, mas não basta nos conformarmos com eles, temos que ter a coragem de enfrentá-los, mas somente a auto-análise e o estudo nos levarão, ao menos, a sublimá-las.