Na literatura imparcialista não existe o terno auto-ajuda porque na literatura imparcialista todos os genêros literários estão em função do homem e de seu auto-desifrar, seu auto-conhecimento. Essa é a literatura em função do homem e não apenas em função da arte, nesse sentido a literatura imparcialista vai na contramão da concepção clássica da arte, que é a arte uma imitação da vida, a literatura imparcialista não imita a vida, nem mesmo faz patrões e ideais de beleza inatingiveis como ocorre na concepção clássica da arte.
A literatura imparcialista parte do homem para ele mesmo e nele permanece buscando decifra-lo a si mesmo, diagnostica-lo para que esse homem caminhe para o auto-conhecimento.
o ideal de ser é uma ilusão que não permite ao homem conhecer a si mesmo como ele é sem os ornamentos da arte.
Na literatura imparcialista o homem é o que é, e desse estado de lucidez de ser o homem não é mais um ideal de ser, e sim é de fato.
Na literatura imparcialista o Corcunda de Notredame não precisa se esconder porque somos todos mostruosos em algum aspecto e não há disfarce que esconda a nossa feira e não a ornamentos excessivos para a nossa beleza.
Não fazemos críticas, e sim relatos e constatações imparciais sobre a realidade.

J.Nunez

A arte clássica se desenvolveu em si mesma e por si mesma, com o objetivo de reproduzir a vida. Na contramão da história da arte o imparcialismo estuda a vida para reproduzir a vida com o propósito revelar o homem a si mesmo atraves da arte.

J.Nunez

Nossa função não é limpar a sujeira, mas sim aponta-la, mudanças cabem aos individuos.

J.Nunez

A Imparcialidade passa a ser parcialidade e perseguição depois de muito dizer o que já foi dito e mais que compreendido.

J.Nunez


Um exemplo da literatura em função do homem:

Uma Chance Para Recomeçar 2ª Edição

Sou rio que foi sujo pelo caminho
E se purificou correndo entre as pedras e as quedas,
E broto outra vez cristalino.
Saulo Menezes Castro

Não é o que os outros pensam que vai tirar
De você a chance de recomeçar,
De provar que você é capaz de vencer.
Deixei meu orgulho e minha vaidade de lado
Porque eu te amo demais para te perder assim.
Eu posso te perdoar porque já vivi o bastante
Para saber que somos feitos de ilusões.
Aprendi com meus erros,
Eu sofri meus fracassos,
Eu chorei noites de solidão.
Eu posso te perdoar,
Eu também já sofri arrependimentos
E o remorso me mastigou por dentro.
Compreendi que sou humano,
Que a vida se faz de vitórias e fracassos,
Que um dia não é uma vida, quando se quer vencer,
Quando se espera uma chance para recomeçar.
Não fui condenado à vida inteira por um erro,
Também não posso te condenar
A vida inteira por seu erro;
Quando sinto que você quer recomeçar,
E que aprendeu a lição
De que esse mundo é feito de ilusão.
Eu sei que o perdão vem da força do amor.


Francisco Medeiros
J.Nunez


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Saulo Menezes Castro poeta da integração com à natureza, da ciência sem cálculos e da filosofia sem teses e teorias. Poeta do envolvimento e da dança com os átomos, poeta da fusão do homem consigo mesmo, da individualidade, da consciência de existir e da integração com o universo. O homem é apenas uma pequena parte, um único membro desse corpo infinito e universal.



Francisco Medeiros poeta conservador dos bons costumes, da moral, da coerrência com a vida, da dignidade, da caridade cristão e da decência , qualidades que ainda são manifestadas no ser humano, mesmo neste tempo de liberdade sexual e sexo casual. Este poeta é vítima da inversão de valores e das degenerações sexuais e morais que são vistas hoje como progresso e evolução. Representa os que na sociedade mesmo sem manifestar sua opinião são inflexíveis. Estas virtudes que se vê neste poeta, é na verdade fruto de uma dura disciplina, está conduta perfeita não é gratuita, é uma constatação de que este é o melhor caminho para a humanidade. O conservadorismo é contrario as conceitualizações que busca desvalorizar o que está estabelecido como certo e construir conceitos e verdades que são favoráveis as sua fraquezas e degenerações.

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