A arte como facilitadora do processo ensino aprendizagem dos alunos de 1º ao 5º anos do ensino fundamental de nove anos

RESUMO

Sendo a arte uma riquíssima fonte de desenvolvimento cultural, este trabalho tem objetivo de discutir como a arte pode ser uma prática de ensino, que pode facilitar a aprendizagem dos alunos no ensino fundamental de nove anos, a final, parte do princípio de que a até que ponto os educadores do ensino fundamental de nove anos utilizam a arte como facilitadora da aprendizagem. Com isso analisaremos como está sendo desenvolvido este trabalho na sala de aula, através da revisão bibliográfica, concluindo assim, que ainda, necessita-se de mecanismos que fortaleça esta discussão e crie estratégias para garantir um aprendizado da arte com significado para a vida dos educandos.

INTRODUÇÃO

O trabalho perpassa pela discussão da arte como facilitara do processo ensino aprendizagem dos alunos no ensino fundamental de nove anos, tendo como objetivo, analisar como os professores do ensino fundamental de nove anos, utilizam a arte como facilitadora deste processo, portanto nosso foco será discutir até que ponto os educadores do ensino fundamental de nove anos, utilizam a arte como facilitadora do processo ensino aprendizagem. Com isso reforçamos nossas reflexões perpassando pela relação entre a formação do professor, a interdisciplinaridade e as leis educacionais que reagem o ensino da arte nos anos iniciais, através da revisão bibliográfica, no qual dialoga-se com vários autores e documentos como: Lei de diretrizes de base da educação (LDB), parâmetros circulares nacional (PCN'S) Trindade Delors, Japiassu, Souza Monteiro entre outros.
Sendo assim observamos como está sendo tratada a arte na educação, como a interdisciplinaridade pode influenciar este trabalho pedagógico, porém para isso o professor precisa se conscientizar do que seja a mesma para vida não só escolar, mas também a vida social, entendendo as leis que rege o uso deste, como componente curricular, para que não omita-se ao aluno o direito e acesso a este componente educacional tão importante para o desenvolvimento da humanidade, que faz parte do contexto educacional brasileiro, mesmo que de forma tímida e muitas vezes mal compreendida, até mesmo por não ter sido acessível historicamente a todos.
O existir humano praticamente surgiu a partir da arte, levando em consideração que o homem pré-histórico sobrevivia em meio a animais e sua 6 história só pode ser contada pelo seus registros artísticos deixado em pedras e posteriormente aperfeiçoa sua arte com a produção de enxadas, para trabalho no campo, tear tecido para confecção e artesanato em cerâmica, registrando assim uma nova etapa da arte, pois iniciou-se o desenvolvimento industrial como a fabricação metálicas como nos diz Nanete Nere:
O desenvolvimento das artes sempre foi de grande importância para o homem, a cada período temos avanços primordiais para a preservação da espécie humana, ali foi o começo da atual época, que foi também marcada pela ascensão da arte, já que iniciou-se a fabricação de instrumentos metálicos, a exemplo de armas surgindo assim a metalurgia, as cidades, a invenção da roda, a invenção da escrita e o arado de bois. (2010, p.14) Ao analisarmos tantos avanços nos deparamos como a escola que em pleno o século XXI, parece ter perdido o sentido do que seja a importância da arte na vida do ser humano.
O processo histórico brasileiro deixou-nos muitas mazelas principalmente na educação, apesar de haver inúmeras mudanças, necessitamos de muito mais, para que possamos ter crianças frequentando as escolas, erradicação do trabalho infantil e escravo, abuso sexual. Somente através da educação pode-se mudar estas realidades, pois quando falamos de políticas públicas metas e objetivos estamos fortalecendo a educação como diz Jean Piaget:
Pensar é agir sobre o objetivo e transforma-lo.
O ideal da educação não é aprender ao máximo da educação não é aprender ao máximo. Maximizar os resultados, mas antes de tudo apreender a aprender e aprender a se desenvolver e aprender a continuar a se desenvolver depois da escola.
Então para que tanto o ensino da arte como quaisquer outros componentes curriculares tenham significados na vida dos alunos, faz-se necessário a união dos agentes que compõem a educação, professores, gestores escolares, coordenadores pedagógicos, secretários de educação unir-se, discutir, avaliar, executar e monitorar 7 o trabalho oferecido aos educandos, buscando dialogar com a sociedade garantindo sua real participação nos âmbitos sociais.
Hoje pensar educação é antes de tudo pensar em desafios, pois o mesmo cada vez mais emerge em nossa sociedade. Competimos com as redes sociais que se mostram mais interessante que nossas aulas, quando na verdade poderíamos associar a nossa pratica as novas tecnologias, o mais gritante é que nada disso é novo nas discussões das educação brasileira, mas ainda parece estarmos em outro século, onde nossos alunos avançaram, nós enquanto cidadãos avançamos juntos, mas nas unidades escolares enquanto profissionais parece que nos perdemos e a arte está intimamente ligada as novas tecnologias, a novas metodologias e assim por diante.
Com as novas discussões estabelecidas pelo MEC (ministério da educação e cultura) que traz para as escolas no ano de 2016 o ensino da arte como ponto de estudo, pois os livros didáticos sistematizam os conteúdos que deveram ser trabalhados nas salas de aula. O que norteia o trabalho do professor de maneira mais clara e eficiente, garantindo assim a qualidade do ensino.