A AFETIVIDADE E A MORALIDADE INFANTIL 

Afetividade, como viver sem afetividade? Como olhar para uma criança quando nasce e não sentir nada? Não sonhar? Não se emocionar? Mas é necessário estar bem consigo mesmo.

Ser um bom pai, um professor, não é dar presentes, brincar, por pra dormir ou ajudar nos problemas. È viver dentro dele. Não evadindo, mas sentindo.

Ser um bom filho não é ser obediente e carinhoso ou bonitinho, é entender que pessoas que vivem para eles, e, eles se espelham nessas pessoas, nas atitudes do dia a dia... Eles recebem a educação que tem no seu convívio como sendo delas mesmas, elas vêem as atitudes, não sabe por que, mas como é uma pessoa de confiança que elas gostam, acreditam que aquilo é correto, e pra  eles são corretos e assim vai sendo construído a moralidade.

A escola deve assumir a sua função de parceria de desenvolver seres autônomos.Como brincar:

Brincar é uma atividade que a criança exerce por satisfação e sem a necessidade de recompensas, experimentando e conhecendo o que é real através de ambientes seguros. São através das brincadeiras, que se podem estimular os aspectos cognitivos, motores, afetivos, lingüísticos e sociais devido a interação entre o meio físico e social da criança.

As brincadeiras são essenciais para a saúde física, emocional e intelectual do ser humano, pois é uma forma de equilibrar-se, renovar as emoções e conhecer e inventar. Através das brincadeiras é que são representados os atos, pelo simbolismo, permitindo a transição de uma inteligência sensorial e motora, para uma inteligência representativa pós- operatória.

O papel da escola e do professor na formação do aluno, deveria ser . Ao que diz a respeito ao fato de que escola não pode ficar alheia à sua tarefa educativa relacionada ao seu papel social e, portanto à disciplina.
Se um dos objetivos da escola é fazer com que os alunos aprendam posturas como atitudes solidárias, cooperação e respeito, a escola deve dar condições para que este aprendizado ocorra, permitindo que os alunos construam e interiorizem estes valores e “principalmente, desenvolvam mecanismos de autocontrole reguladores de sua conduta.

“Para que isto ocorra, a escola e os educadores precisam aprender a adequar suas exigências às possibilidades e necessidades dos alunos”. É necessário verificar se as “regras” são adequadas e principalmente buscar coerência entre a conduta e o que se espera dos alunos (crianças).

À medida que a criança adquire capacidades que lhe permitem um controlo motor e verbal mais eficaz, verifica-se, da sua parte, uma crescente disponibilidade para explorar, descobrir e comunicar com o mundo em seu redor...

È Importante existir um contrato social entre os alunos e a escola familiares como forma de buscar soluções para as manifestações de indisciplina na escola. Esse contrato social iria permitir que as vozes dos sujeitos fossem ouvidas. Dentre estas vozes, os do aluno, que exerce um papel importante no repensar a escola na sua totalidade, a suas expressões falam por eles também. Caso não haja a articulação e efetivação do contrato social, o aluno poderá utilizar formas alternativas para demonstrar o que pensa, tais como expressões de indisciplina.

Por exemplo: Acontece algo com o aluno, alguém bate nele, ele conta pra professora ou para os pais, e esses adultos não lhes da atenção, ele vai achar que pode mentir porque quando ele disse a verdade ninguém se importou, ele vai achar uma maneira de chamar a atenção pra ele.

Dessa forma, não se podem classificar as causas da indisciplina como sendo conseqüência de uma só agência educativa, mas talvez de uma soma de influências que acontece no cotidiano da criança.

O papel dos adultos em geral, nessa construção da autonomia dos seus filhos, é fundamental e influencia, de modo marcante, somos exemplos o tempo todo para as crianças, o modo como a criança ultrapassa os diferentes desafios com que se depara á medida que cresce que descobre. Aos pais, cabe a função de promover um nível equilibrado de autonomia. Na construção de limites.

A maioria das crianças não tem uma boa educação alimentar.

Os alimentos oferecidos nos refeitórios e nas cantinas escolares são essenciais na formação dos hábitos alimentares das crianças. A escola pode começar com a inclusão de temas como nutrição e educação alimentar como proposta curricular. Houve um período em que a  merenda era centralizada em alimentos derivados da farinha e em alguns produtos prontos como sopa. Hoje me parece que não acontece mais. Na merenda, muitas vezes o que se percebe é uma alimentação monótona, sem variedades que pode atingir as necessidades das crianças. Para que há já maior interação entre uma boa alimentação e os alunos seriam recomendáveis as escolas terem uma horta doméstica e produza alimentos para complementar a merenda. Assim também mostrando para os alunos que são comuns lhes ensinando a importância, talvez como cresça as verduras, os valores nutricionais...

A criança deve ser, tanto quanto possível, produtora do seu conhecimento, aprendendo a pensar. Deste modo, os pais e educadores cabem possibilitar-lhe a possibilidade de auto-refletir de manifestar os seus desejos, impulsos, de decidir, de resolver de forma autônoma os seus problemas, e sentir que, quando necessita, tem o apoio, a orientação e os limites dos adultos. Que são construídos e não lhes impostos.

As crianças autônomas não são aquelas que fazem tudo o que quer de acordo com seus desejos e impulsos, sem atribuir importância ao seu redor. Mas de acordo com os limites construídos, elas conseguem ser e agir, segundo as suas vontades, mas de modo, enquadrado e respeitante com regras, idéias e valores. Por meio de estímulos de elogios...

Referencias Bibliográficas:

http://www.saudeesportiva.com.br/comida-trash.php

http://unopar.bvirtual.com.br/categories/148-livro-texto-pedagogia