Partindo da premissa da construção de um pensamento voltado na compreensão do caráter da Adoção por casais homoafetivos, onde se insere uma educação moral, através de um processo de fundamento que se torna irrelevante neste contexto a posição de orientação ou escolha sexual das pessoas que compõe o ciclo familiar, e principalmente no aspecto jurídico, mas precisamente no artigo 1625 do Código Civil de 2002, no qual faz jus o vínculo afetivo na posição do adotado, dessa forma o que deve prevalecer será a felicidade e primordialmente o bem estar do adotado, devendo ser analisado de acordo com cada caso concreto em questão.

Atualmente a lei que faz respaldo na adoção brasileira está vigorada na Lei n°12010/09, tendo outras fontes do direito entre: a Constituição Federal de 1988, mas precisamente no artigo 227, onde estabelece os direitos intrínsecos da criança e do adolescente, o Código Civil e o ECA-Estatuto da Criança e do Adolescente, no artigo 43, no qual equipara os direitos do adotados aos filhos naturais, desde que revele motivos legais e vantagens ao adotado.

É crucial neste momento de adoção a situação psicológica averiguada tanto do adotante como do adotado, como papel basilador das relações sociais dos indivíduos envolvidos neste processo de adoção.

O caráter do presente projeto tem enfoque inteiramente humanístico, do ponto de vista do apoio desta para futuras pesquisas é que se consolida a justificativa deste trabalho, argumentando a temática ainda inaudita na literatura brasileira.

Foi realizado um levantamento bibliográfico para fundamentação teórica encorpada neste trabalho, aos quais foram contextualizadas a história da adoção no Brasil através de um pluralismo jurídico, com os objetivos de analisar, relatar, pesquisar, descrever e compreender os fatos concretos, onde as experiências estão inteiramente vinculadas ao problema da pesquisa qualitativa, verificando-se que a postura atual está aquém de preservar e estimular o papel histórico e social, entre situações de uniões heterossexuais, de formação duradoura de convivência, numa obrigação emocional, com objetivo precípuo da constituição de uma família de acordo com sociedade na qual  está inserida.

Ademais, acredita-se na relevância da pesquisa em alavancar possíveis contribuições para o conhecimento da sociedade em geral que obtém interesse pelo assunto, pois denota ser uma temática escassa em estudos brasileiros e em literaturas abrangentes referentes à área da postura docência. 

A problemática desta discussão aponta para os seguintes fatores: O método de incentivo utilizado para uma melhor postura contra o preconceito na aceitação da adoção porcasais gays na sociedade e quais sentidos/significados buscados pelas políticas educacionais e coercitivas, como quais finalidades das leis em relação à adoção brasileira.

Desse modo, a questão do preconceito e ataque da sociedade contra o processo de adoção por casais do mesmo sexo, pode ser encarada pelo não estímulo por parte do governo e que se observa uma completa tutela de interesses.