O trabalho em questão constitui parte de uma dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Geografia PUC-MINAS . Destaca-se como um exemplo de uma análise espacial a serviço do entendimento da distribuição varejista em Belo Horizonte. Para o seu desenvolvimento, procedeu-se a uma revisão literária a partir da qual foram reproduzidos elementos sobre a Geografia Quantitativa, o Geoprocessamento e o Geomarketing. Procedeu-se, ainda, à representação da distribuição espacial do varejo ao longo da regional Centro-Sul, utilizando para tal dois bancos de dados, um cartográfico e outro alfanumérico: o primeiro, constituído por mapas digitais urbanos, cedido pela Empresa de Informática e Informação de Belo Horizonte (PRODABEL); o segundo pela composição comercial, cedido pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). Do banco de dados CDL-BH, foram selecionados empreendimentos econômicos a partir de três parâmetros: o primeiro se enquadrar, exclusivamente, dentro de atividades varejistas; o segundo se referir, apenas, a atividades às quais uma localização adequada seja preponderante e cujos produtos sejam expostos ou serviços realizados no próprio local; e o terceiro, estar localizado dentro do limite oficial da Regional Centro-Sul, excluindo partes de bairros, exteriores à Av. do Contorno, como Floresta e Santa Efigênia. Para a definição dos intervalos dos mapas foi utilizado o método Quebra Natural disponível no software Mapinfo 7.0, que conferiu à distribuição dos dados comerciais uma representação espacial mais regular, considerada sua extensa amplitude e irregularidade. A representação da distribuição dos vários segmentos comerciais não teve por objetivo a comparação entre os mesmos, daí não serem usados intervalos iguais.


A LONGEVIDADE DA GEOGRAFIA QUANTITATIVA


Nossa existência no tempo nos é determinada, mas temos ampla liberdade de escolha de nossa localização. Esta é influenciada, embora não de todo, pelo nosso lugar de origem. Encontrar a localização correta é essencial para uma vida de sucesso, também para um empreendimento de sucesso (...) Adicionalmente, uma localização adequada tem que ser a localização dos acontecimentos certos. (LÖSCH, 1954 citado por ARANHA e FIGOLI, 2001).


Originada a partir dos anos de 1950, a Geografia Teorética e Quantitativa foi afirmada como uma verdadeira revolução por instrumentalizar os trabalhos geográficos com recursos que lhes conferiram maior agilidade e resultados. Seu papel, contudo, foi reduzido e estigmatizado, nos anos de 1970, pela ascensão de outro método e forma de abordagem espacial. De outro modo, com a difusão dos microcomputadores e as tecnologias do Geoprocessamento nos anos de 1990, novo vigor foi conferido à Geografia Quantitativa, especialmente, à Geografia Econômica e ao Geomarketing, o qual ampliou sua capacidade de orientar o planejamento das mais diversas ações e decisões. Hoje, a análise quantitativa, para além de qualquer orientação paradigmática, constitui um recurso do qual o planejamento e a produção da maior parte do conhecimento geográfico não podem mais prescindir. Questões as quais serão detalhadas a seguir.
De um esforço europeu e norte-americano para aproximar a abordagem geográfica das principais ciências de ponta, a Geografia orientada pelo Positivismo Lógico , assumiu, a partir dos anos de 1950, um novo e marcante desenvolvimento, o Teorético e Quantitativo. Auxiliada, então, por computadores e por uma linguagem matemática e estatística de análise espacial, a quantificação favoreceu resultados surpreendentes pelo mundo inteiro, o que atendeu às exigidas formulações de leis gerais e verificações empíricas, destacando, por sua vez, a grande aplicabilidade da ciência geográfica.
Diferentemente da Geografia Tradicional, baseada na ordenação e descrição de dados, a Teorética e Quantitativa, passou a aplicar, de forma rigorosa, a metodologia científica através de abordagens sistêmicas, teorias e modelos espaciais, resultada de uma profunda transformação provocada pela II Guerra Mundial sobre os setores científico, tecnológico, social e econômico. (EVANGELISTA, 2007). De tais modelos resultou a construção de leis gerais: objetivo maior da Geografia moderna disposta a superar os estudos das particularidades e o senso comum. (HISSA, 2002).
De acordo com Capel (1981), dois acontecimentos significativos marcaram a afirmação dessa nova Geografia: o primeiro, a publicação, em 1953, de um artigo de Fred K. Schaefer contra a tradicional concepção regional-historicista e, o segundo, em 1962, de uma obra de William Bunge. Entre as referidas datas uma nova Geografia se estabeleceu e se difundiu a partir de focos como a Universidade de Iowa, com o próprio Fred K. Schaefer; a Universidade de Wisconsin, tradicional utilizadora de métodos estatísticos e, sobretudo, a Universidade de Washington, sob a direção de William L. Garrison e da visita do sueco Torsten Hägerstrand, na qual se formaram os notáveis Brian J. L. Berry, William Bunge e W. R. Tobler, entre outros.
Segundo Abreu (2006), o maior desenvolvimento encontrado pelos Teoréticos e Quantitativos, nos Estados Unidos, se deveu a universidades mais democráticas e participativas, bem como ao desenvolvimento de departamentos de Geografia em Harvard, com William Morris Davis, e em Michigan, com Carl Sauer, além dos já citados. Das teses desenvolvidas em tais departamentos, surgiu a Geografia Teorética e Quantitativa. Pode-se afirmar que a consolidação da tradição espacialista, entendida como uma abordagem geral com métodos e técnicas estatísticas aplicadas sobre o espaço geográfico se deveu, ainda, à abundância de recursos governamentais encontrados à disposição da comunidade científica norte-americana. (REIS JÚNIOR e PEREZ FILHO, 2008).
Em relação ao conhecimento produzido, T. Hargestrand, na Suécia, estudou as modificações na agricultura e sua relação com o meio urbano e rural. Nos Estados Unidos, W. Bunge preocupou-se com as propriedades geométricas dos sistemas físicos e, também, com as ciências sociais e a psicologia; O alemão Christaller desenvolveu modelos de hierarquização dos mercados e do comércio varejista. Os ingleses Hagget, Chorley e Kansky preocuparam-se com o estudo da ciência econômica e com o expansionismo capitalista. No Brasil, coube ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística fomentar tais estudos. (EVANGELISTA, 2007).
A Análise Espacial, enquanto linha de pesquisa propriamente dita, foi assim se afirmando e formulando questões mais adequadas à compreensão da realidade geográfica. "Os fatos geográficos encontram-se relacionados entre si, mas os fatos mais próximos correlacionam-se mais intensamente do que aqueles mais distantes". (TOBLER citado por ABREU, 2003).
Entretanto, tal afirmação foi ameaçada pela ocorrência de uma Geografia influenciada, em sua maior parte, pelo Marxismo , que, numa clara disputa ideológica, condenou a utilização do Quantitativismo, como se o mesmo falasse por si próprio sem que seus resultados pudessem ser condicionados. Da mesma forma, Harvey (1988) citado por Câmara, Monteiro e Medeiros (2008) subestimou explicações produzidas por estudos de padrões espaciais por associar o Quantitativismo à expansão do Capitalismo, o que para Hissa (2002) se deveu à Revolução Teorético e Quantitativa não ter promovido o necessário debate epistemológico sobre o processo de modernização da Geografia.
De outro modo, para além das influências positivistas e marxistas, Amorim Filho (1997) afirma que os últimos tempos foram de importância incomparável para a Geografia, tamanha a diversidade de alternativas exploradas por uma comunidade científica tão pequena, o que representou a passagem de uma racionalidade mecanicista e linear para outra relativista, pluralista e probabilista. Representou, apropriadamente, a passagem da modernidade para a pós-modernidade, o que desmitificou as teorias, subtraindo-lhes sua inquestionável orientação científica, estabilidade e durabilidade .
Contemporaneamente, a Geografia tem reforçado sua condição de espaço multidisciplinar do saber a partir da convergência de temas supostamente não-geográficos e evitado abordagens isoladas ou fragmentadas, insuficientes diante da complexa realidade sócio-espacial. Às práticas interdisciplinares tem se atribuído à capacidade de fortalecer todas as disciplinas e de aproximar a Geografia da síntese espacial, das visões de conjunto e da integração de uma ampla diversidade de temáticas (HISSA, 2002). Vislumbra-se, assim, o Geoprocessamento como indispensável às novas exigências.
A possibilidade de lidar tecnicamente com problemas das mais variadas esferas sempre colocou o geógrafo diante de um grande campo de atuação. Recentemente, com a proliferação dos usos e aplicações de Sistemas de Informações Geográficas, tal situação foi ampliada, fazendo dos produtos do Geoprocessamento, um recurso quase diário às mais variadas instâncias, seja por imagens sobre condições de trânsito, circulação do ar, fontes minerais ou características mercadológicas, seja por outras representações da superfície terrestre. De acordo com Câmara e Davis (2006) citados por Dias e Batista (2008), o termo Geoprocessamento designa a "disciplina do conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da informação geográfica". Trata-se, no entanto, de um nome usado quase exclusivamente no Brasil, surgido provavelmente da rivalidade intelectual entre as correntes européia e norte-americana, tão influentes no país. Entre os campos do conhecimento que o compõem destacam-se a Cartografia, o Sensoriamento Remoto e o GIS: o primeiro, a Cartografia, uma das mais antigas e definidas ciências de que se tem notícia, para mais de 2.000 anos; o segundo, o Sensoriamento Remoto, conhecimento associado à invenção da fotografia por volta de 1826, e utilizado de forma estratégica desde a Guerra Civil Americana; o terceiro, o GIS (Geographic Information System), desenvolvido no Canadá, em 1967 por Roger Tomlinson, mantendo, ainda, contínuo avanço tecnológico. Ultimamente, outro termo tem se popularizado, o de Geo-tecnologias, por englobar um conjunto mais amplo de ferramentas tais quais o Global Position System (GPS), a fotogrametria, a geodésia e a topografia, além das já citadas. (DIAS e BATISTA, 2008).
O Geoprocessamento denota, assim, um grupo de atividades de aquisição, tratamento e análise de dados sobre a Terra, estendidas do Sensoriamento Remoto, para a coleta de imagens da superfície, até os Sistemas de Informação Geográfica para o processamento e representação em mapas digitais. De caráter interdisciplinar, esse poderoso conjunto instrumental se aplica a diversos campos profissionais, especialmente a projetos de organização, planejamento e gestão do espaço geográfico. (UFMG, 2008). De acordo com Moura (2005), a afirmação de tais atividades assistiu, por seu tempo, ao desenvolvimento de vários aplicativos computacionais como os CADs, os SIGs e os Desktops Mapping. O primeiro, o chamado Computer Aided Design (CAD) trata-se do desenho eletrônico de informações geográficas em diferentes camadas a partir de vários recursos gráficos sem apresentarem, contudo, coordenadas geográficas. O segundo, o Geographic Information System (GIS), além das propriedades apresentadas pelos CADs, dispõe de capacidade para manipular, associar e analisar dados cartográficos e alfanuméricos. O terceiro, o Desktop Mapping trata-se de uma situação intermediária cuja associação e consulta cartográfica / alfanumérica é feita de forma mais restrita, mas com bons resultados. (MOURA, 2003).
Em relação à utilização dos Sistemas de Informação Geográfica, Moura (2005) destaca, entre os benefícios, a leitura de novos resultados, a promoção de análises mais objetivas, de atualizações de dados mais otimizadas, além da maior consistência em relação a modelos enunciados apenas em linguagem verbal. A tendência da evolução do descritivo para o prognóstico, traçando cenários e simulações de fenômenos, configura, também, outro benefício. A implementação dos referidos benefícios, por sua vez, exige do Geoprocessamento maior relação com a modelagem. Moura (2003) destaca que modelos são tentativas de representação simplificada da realidade, além de passos importantes na busca de respostas sobre correlações e comportamentos de variáveis ambientais; se desenvolvidos a partir de grande generalização resultam em simplificações pobres da realidade espacial, mas se construídos de acordo com lógicas adequadas à complexidade, possibilitam significativo ganho de conhecimento. Segundo Abreu e Abreu (2003), a construção de modelos é uma tentativa de reproduzir os atributos mais importantes de uma situação sem condições de controle, sendo fundamental para o processo de aprendizado. A construção e teste de teorias em modelos de precisão são realizados por meio de linguagens algorítmicas e matemáticas, não somente na Geografia, mas também em outras ciências sociais que têm necessidades de quantificação e usam a Matemática e as técnicas estatísticas em seus processos de construção do conhecimento.
Em relação a sua estrutura, de acordo com Dias e Batista (2008), os elementos espaciais, naturais ou construídos, são representados em um Sistema de Informação Geográfica, a partir de determinada escala, por meio de três entidades geométricas básicas: o ponto, a linha e o polígono. Em uma escala pequena, como 1:1.000.000, um tanque de armazenamento de petróleo em uma refinaria é representado apenas por um ponto, uma vez que, nesse nível de representação geográfica, somente elementos muito grandes aparecem como linhas ou polígonos, haja vista rodovias ou os limites urbanos de uma cidade. Ampliada a escala para 1:10.000, o nível de detalhamento também aumentará, fazendo com que elementos antes representados por simples pontos, linhas retas ou polígonos pouco definidos, apresentem uma forma mais próxima da real. Finalmente, pode-se destacar que a forma como os dados são organizados em um Sistema de Informações Geográficas é semelhante aos exercícios do Ensino Fundamental, nos quais mapas são produzidos com papéis semitransparentes, que apresentam, por vez, um só tema diferente como hidrografia, rodovias ou vegetação, o que em um SIG é chamado de layer.
Tamanha difusão das tecnologias do Geoprocessamento, bem como dos recursos quantitativos, se mantém, todavia, acompanhada, por uma crítica constante contra a ausência de novas metodologias e embasamento conceitual. De acordo com Moura (2003), a relativa facilidade de utilização dos softwares possibilita que muitos usuários escolham modelos sem conhecer sua lógica de análise e acabem gerando interpretações equivocadas da realidade; o que subutiliza os recursos e não traduz os dados em ganho de conhecimento e apoio a decisões. Para a autora, um maior desenvolvimento do Geoprocessamento está condicionado à maior preocupação com o seu uso, destacando seus conceitos e métodos, o que está para além da utilização de uma simples caixa de ferramentas: a manipulação de complexos bancos de dados cartográficos e alfanuméricos não pode superar a principal potencialidade do sistema, que é análise espacial e a compreensão da realidade.
Do mesmo modo pode ser posicionado o Geomarketing, o qual foi bastante beneficiado pelo desenvolvimento do Geoprocessamento. Nomeação mais comum entre os geógrafos norte-americanos ou analistas de mercado, o termo Geomarketing associa o conhecimento locacional ao conhecimento comportamental do consumidor para orientar questões espaciais econômicas.
A busca pelo desenvolvimento de métodos, técnicas e modelos para a definição de localizações estratégicas tem, há décadas, motivado um grande número de estudos tanto por parte da Geografia, quanto por parte da Economia e da Administração às quais também importa a determinação locacional. Daí a premissa löschiana de que "encontrar a localização correta é essencial para uma vida de sucesso". Afinal, para Parente (2000), "diferente de outras variáveis do composto varejista tais como preço, mix de produtos, promoção, apresentação, atendimento e serviços, que podem ser alteradas ao longo do tempo, a localização de uma loja não pode ser modificada"; enquanto que para Masano (2005), uma boa localização representa uma grande variação no volume de negócios, determinando o sucesso ou fracasso de um empreendimento.
Embora o número de trabalhos e referências sobre a questão seja incontável; não são percebidas nos mesmos, grandes inovações em relação aos estudos clássicos. Maiores novidades sobre a localização de equipamentos terciários têm sido publicadas pela Administração de Empresas, que tem tratado a questão de forma mais específica, reunindo e desenvolvendo técnicas de análise de diversas origens acadêmicas, confirmando, assim, a interdisciplinaridade do Geomarketing.


A REGIONAL CENTRO-SUL DE BELO HORIZONTE E A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO VAREJO,


Conceitualmente, o varejo representa um processo de venda de produtos e serviços a um consumidor final, realizado tanto em lojas quanto por telefone, Internet ou em casa. As vendas realizadas por fabricantes e atacadistas a consumidores finais também são consideradas a varejo . (PARENTE, 2000). O que diferencia os varejistas dos atacadistas é o uso pessoal, conferido por seus clientes, aos produtos adquiridos, enquanto que os outros revenderão suas aquisições. Os varejistas desempenham um papel intermediário nos sistemas de distribuição entre o produtor e o consumidor, enquanto um elo entre o nível do consumo e o nível do atacado ou da produção. Para Parente (2000), um erro na seleção de um ponto varejista pode significar uma enorme desvantagem competitiva, maiores esforços e sacrifícios, senão prejuízos. A importância da localização é menos relevante, apenas, para os tipos de varejo que operam sem lojas, como as empresas de catálogo ou os varejistas virtuais que comercializam através da Internet. Esses modelos conseguem alcançar seus consumidores, independentemente, de sua localização física. Entretanto, a facilidade de acesso ainda se mantém como um fator vital para o sucesso de qualquer negócio.
A regional Centro-Sul, ao constituir uma das nove regionais nas quais se encontra dividida Belo Horizonte, se destaca por centralizar as principais funções no município, além de englobar 40 bairros, 458 vias e cobrir 10% da sua extensão total. Tida como a referência comercial, financeira e política belo horizontina, tal regional concentra quase 12% de sua população total, o que equivale a 266 mil habitantes sobre uma área de 32,49 Km², com densidade demográfica de 8187 hab./km², dos quais 55% são mulheres e 45%, homens; residindo 20% do total em áreas de risco. Destaca-se, ainda, por atrair uma expressiva população flutuante. (SOUZA, 2007; PBH, 2008).
Em relação à distribuição espacial do varejo na regional Centro-Sul, no ano de 2007, o Centro concentra quase 35% das atividades, o Barro Preto, 9,9%, e o Lourdes, 7,8%, estando grande parte das mesmas, dentro de galerias, prédios comerciais e shopping centers. Tais atividades totalizam 233 CNAEs (Classificação Nacional de Atividade Econômica) de caráter essencialmente varejista, forte apelo locacional e localização dentro da Av. do Contorno. Entre as vias com mais de 1000 atividades destacam-se a Av. Augusto de Lima, ao longo do Centro e do Barro Preto; a Av. do Contorno em quinze bairros ; a Rua São Paulo no Centro e Lourdes; a Av. Afonso Pena ; a Av. Amazonas pelo Centro, Barro Preto e Santo Agostinho; a Rua Rio de Janeiro no Centro e Lourdes; e a Rua da Bahia no Centro, Lourdes e Savassi.
Do total varejista existente na regional Centro-Sul, 5% se referem a atividades relacionadas ao segmento Saúde e 12% à Educação.



A Distribuição das Atividades Varejistas relacionadas à Saúde


O segmento Saúde caracteriza-se por serviços prestados por clínicas médicas e odontológicas cujo sucesso depende de referências adequadas propagadas a potenciais clientes. Drogarias e óticas, por seu tempo, constituem empreendimentos pelos quais há grande demanda, especialmente por parte de populações mais idosas, que esperarão por preços mais competitivos e maior conveniência. De outro modo, os serviços funerários se destacam pela inconveniência e pelo transtorno familiar.
Na Centro-Sul, o varejo de serviços e mercadorias a favor da saúde engloba 2.067 atividades, representando 5% do total de atividades na região. Para a distribuição de seus equipamentos, foram selecionadas 23 CNAEs e agrupadas em 4 mapas. O primeiro, Consultórios, Laboratórios, Clínicas e Hospitais reuniu 7 CNAEs; o segundo, Drogarias e Óticas, 6 CNAEs; o terceiro, Cemitérios e Funerárias, 5 CNAEs; e o quarto, Clínicas, Lojas Veterinárias e de Animais de Estimação, 5 CNAEs, todas representadas no Quadro 01 a seguir.


Quadro 01: As CNAEs utilizadas na composição do Segmento Saúde

SUBSEGMENTOS
CNAES
(1)
CONSULTÓRIOS,
LABORATÓRIOS,
CLÍNICAS E HOSPITAIS 1- Serviços de Prótese Dentária
2- Comércio Varejista de Produtos Odontológicos
3- Serviço médico-hospitalar
4- Serviço de Laboratório
5-Serviço de Fisioterapia e Reabilitação
6-Serviço odontológico
7-Serviço Auxiliar de Saúde
(2) DROGARIAS E ÓTICAS 8-Comércio Varejista de Máquinas- Aparelhos e Equipamentos Odonto-Médico-Hospitalares e Laboratoriais- Ortopédicos e Orto-Corretivos
9-Óticas- Comércio Varejista de Artigos de Ótica
10-Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos, sem manipulação
11-Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos, com manipulação
12-Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos Homeopáticos
13-Comércio Varejista de Artigos Médicos e Ortopédicos
(3) CEMITÉRIOS E
FUNERÁRIAS 14-Serviço Funerário e Cremação de Corpos
15-Serviços de Cremação
16-Serviços de Sepultamento
17-Serviços de Funerárias
18-Serviços de Somatoconservação
(4) CLÍNICAS,
LOJAS VETERINÁRIAS
E DE ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO 19-Comércio Varejista de Animais Vivos para Criação Doméstica- Acessórios para Criação de Animais e Artigos de Jardinagem
20-Comércio Varejista de Medicamentos Veterinários
21-Comércio varejista de Animais vivos e de artigos e alimentos para animais
22-Serviço Veterinário
23-Alojamento, Higiene e Embelezamento de Animais
Fonte: CDL-BH, 2007. Organizado pelo Autor.
Entre os bairros com maior disponibilidade de serviços de saúde sobressaem o Centro com 27%, o Santa Efigênia, em sua tradicional região hospitalar, com 23%, e o Funcionários com 9%. Entre as vias destacam-se a Av. Afonso Pena, a maior parte no Centro, com 7%, a Av. do Contorno com 6,4%, e a Av. Amazonas com 3,8%. Dados detalhados no Quadro 02.


Quadro 02: Os maiores bairros e vias em número de Consultórios, Laboratórios, Clínicas e Hospitais na Regional Centro-Sul de Belo Horizonte em 2007

BAIRROS NÚMERO DE
ATIVIDADES PORCENTAGEM DE ATIVIDADES VIAS NÚMERO DE
ATIVIDADES PORCENTAGEM DE ATIVIDADES
Centro 92 26,9% Av. Afonso Pena 24 7,0%
Santa Efigênia 78 22,8% Av. do Contorno 22 6,4%
Funcionários 31 9,1% Av. Amazonas 13 3,8%
Barro Preto 26 7,6% Rua Domingos Vieira 13 3,8%
Floresta 15 4,4% Rua dos Otoni 12 3,5%
Lourdes 15 4,4% Rua Bernardo Monteiro 10 2,9%
Savassi 15 4,4% Av. Brasil 10 2,9%
Santo Agostinho 14 4,1% Rua dos Aimorés 10 2,9%
Serra 13 3,8% Rua dos Timbiras 10 2,9%
Sion 7 2,1% Rua dos Guajajaras 9 2,6%
Subtotal 306 89,5% Subtotal 133 38,9%
Total 342 100% Total 342 100%
Fonte: CDL-BH, 2007. Organizado pelo Autor.


Na distribuição das drogarias e óticas, os bairros com maior disponibilidade de atividades são o Centro, com quase 45%, o Santa Efigênia com 15,5%, e o Funcionários com 7%. Entre as vias destacam-se a Rua São Paulo, a Av. Afonso Pena e a Av. Amazonas (Quadro 03).


Quadro 03: Os maiores bairros e vias em número de Drogarias e Óticas na Regional Centro-Sul de Belo Horizonte em 2007

BAIRROS NÚMERO DE
ATIVIDADES PORCENTAGEM DE ATIVIDADES VIAS NÚMERO DE
ATIVIDADES PORCENTAGEM DE ATIVIDADES
Centro 465 44,5% Rua São Paulo 68 6,5%
Santa Efigênia 162 15,5% AvAfonso Pena 67 6,4%
Funcionários 73 7,0% Av. Amazonas 48 4,6%
Savassi 60 5,7% Rua dos Tupis 42 4,0%
Barro Preto 51 4,9% Av. Brasil 37 3,5%
Lourdes 34 3,3% Rua da Bahia 37 3,5%
Santo Agostinho 30 2,9% Av.doContorno 37 3,5%
Serra 30 2,9% R.RiodeJaneiro 33 3,2%
Belvedere 22 2,1% R. dos Tamóios 27 2,6%
Floresta 19 1,8% RuadosCarijós 26 2,5%
Subtotal 946 90,4% Subtotal 422 40,3%
Total 1046 100% Total 1046 100,0%
Fonte: CDL-BH, 2007. Organizado pelo Autor.


Na localização dos equipamentos funerários sobressaem os bairros Santa Efigênia com quase 52%, o Centro com 31%, e o Floresta com 7%, totalizando esta distribuição os bairros Barro Preto, Carmo e Santo Antônio. Pela primeira vez, o Centro não foi listado como o bairro de maior concentração. Entre as vias destacam-se, com 17%, a Av. do Contorno; com quase 14%, a Rua Padre Marinho; e com 10%, as avenidas Amazonas e dos Andradas, além da Rua Domingos Vieira. Das 10 primeiras vias em número de empreendimentos funerários, 7 se encontram no Santa Efigênia, especialmente em função de sua Região Hospitalar, o que pode ser verificado no Quadro 04.


Quadro 04: Os maiores bairros e vias em número de Serviços Funerários, na Regional Centro-Sul de Belo Horizonte em 2007

BAIRROS NÚMERO DE
ATIVIDADES PORCENTAGEM DE ATIVIDADES VIAS NÚMERO DE ATIVIDADES PORCENTAGEM
DE ATIVIDADES
Santa Efigênia 15 51,7% Av. do Contorno 5 17,2%
Centro 9 31,0% R. Padre Marinho 4 13,8%
Floresta 2 6,9% Av. Amazonas 3 10,3%
Barro Preto 1 3,4% R.DomingosVieira 3 10,3%
Carmo 1 3,4% Av. dos Andradas 3 10,3%
Santo Antônio 1 3,4% Rua Aarão Reis 1 3,4%
- - - Av. Álvares Maciel 1 3,4%
- - - Av. Barbacena 1 3,4%
- - - Rua Bernardo Monteiro 1 3,4%
- - - Rua dos Carijós 1 3,4%
- - - Subtotal 23 79,3%
Total 29 100% Total 29 100%
Fonte: CDL-BH, 2007. Organizado pelo Autor.


Na localização das clínicas e lojas veterinárias e de animais de estimação, os bairros com maior número de atividades são o Centro com 19%, o Serra com 9,7%, e o Lourdes com 8,6%. Entre as vias destacam-se a Augusto de Lima com 7,9%, a Av. do Contorno, a maior parte no Floresta, com 6,4%, e a Rua do Ouro com 4,9%, como representado no Mapa 01 e no Quadro 05.








Quadro 05: Os maiores bairros e vias em número de Clínicas e Lojas Veterinárias e de Animais de Estimação na Regional Centro-Sul de Belo Horizonte em 2008

BAIRROS NÚMERO DE ATIVIDADES PORCENTAGEM DE ATIVIDADES VIAS NÚMERO DE ATIVIDADES PORCENTAGEM DE ATIVIDADES
Centro 51 19,1% Av.AugustoLima 21 7,9%
Serra 26 9,7% Av. do Contorno 17 6,4%
Lourdes 23 8,6% Rua do Ouro 13 4,9%
São Pedro 18 6,7% Av.OlegárioMaciel 10 3,7%
Funcionários 14 5,2% Rua Cabo Verde 7 2,6%
Sion 14 5,2% Rua Kepler 7 2,6%
Floresta 13 4,9% Rua Curitiba 6 2,2%
Santo Antônio 12 4,5% Rua dos Timbiras 6 2,2%
Cruzeiro 11 4,1% Rua Grão Mogol 6 2,2%
Santa Lúcia 10 3,7% R.PrudenteMorais 6 2,2%
Subtotal 192 71,9% Subtotal 99 37,1%
Total geral 267 100% Total geral 267 100
%
Fonte: CDL-BH, 2007. Organizado pelo Autor.


A Distribuição das Atividades Varejistas relacionadas à Educação


O segmento Educação está representado, em sua maior parte, por empreendimentos isolados, distanciados da concorrência, implantados em vias de fácil acesso e de grande circulação, exigindo boa infra-estrutura. A freqüência com que é procurado por seus clientes está submetida ao poder de sua marca e à disponibilidade de vagas nos cursos oferecidos, o que pode estabelecer intensas disputas e, assim, uma decisão muito planejada por sua contratação. Instituições de ensino caracterizam-se pela prestação de serviços, enquanto papelarias e livrarias, pela venda de bens duráveis e semiduráveis.
A serviço da Educação encontram-se 4.913 atividades na região, o que representa 12% do total de atividades. Para sua análise foram selecionadas 42 CNAEs e agrupadas em 2 mapas: o primeiro, Escolas Fundamentais, Médias, Superiores, Bibliotecas e Outros Cursos, reuniu 33 CNAEs; e o segundo, Papelarias, Livrarias, Bancas, Copiadoras e Lojas de Brinquedos, 9 CNAEs, todas identificadas no Quadro 06 a seguir.



Quadro 06: As CNAEs utilizadas na composição do Segmento Educação

SEGMENTO EDUCAÇÃO
SUBSEGMENTOS
CNAES
ESCOLAS FUNDAMENTAIS, MÉDIAS, SUPERIORES, BIBLIOTECAS E
OUTROS CURSOS 1. Ensino Regular
2. Ensino Supletivo e Profissionalizante
3. Ensino Superior
4. Curso de Idiomas
5. Curso Pré-Vestibular
6. Curso Técnico-Profissionalizante- Entidade de Ensino Profissional ligada à Indústria
7. Curso Fe Datilografia- Taquigrafia e Estenografia
8. Auto-Escola
9. Curso de Artes e Música
10. Curso de Dança- Esporte e Ginástica
11. Curso Livre
12. Educação Infantil - Creche
13. Educação Infantil - Pré-Escola
14. Ensino Fundamental
15. Ensino Médio
16. Educação Superior - Graduação
17. Educação Superior - Graduação e Pós-Graduação
18. Educação Superior - Pós-Graduação e Extensão
19. Educação Profissional de Nível Técnico
20. Educação Profissional de Nível Tecnológico
21. Ensino de Esportes
22. Ensino de Dança
23. Ensino de Artes Cênicas, exceto Dança
24. Ensino de Música
25. Ensino de Idiomas
26. Formação de Condutores
27. Cursos de Pilotagem
28. Treinamento em Informática
29. Treinamento em Desenvolvimento Profissional e Gerencial
30. Cursos Preparatórios para Concursos
31. Outras Atividades de Ensino não especificadas anteriormente
32. Atividades de Bibliotecas e Arquivos
33. Atividades de Condicionamento Físico
PAPELARIAS, LIVRARIAS, BANCAS, COPIADORAS E LOJAS DE BRINQUEDOS 34. Papelaria- Comércio de Papel Papelão- Cartolina- Cartão e Seus Artefatos- Artigos Escolares e de Escritório
35. Livrarias e Bancas de Jornais Comércio de Livros- Jornais-Revistas e outras Publicações
36. Comércio Varejista de Brinquedos e Artigos Recreativos- Peças e Acessórios
37. Comércio Varejista de Livros
38. Comércio Varejista de Jornais e Revistas
39. Comércio Varejista de Artigos de Papelaria
40. Comércio Varejista de Brinquedos e Artigos Recreativos
41. Comércio Varejista de Equipamentos para Escritório
42. Fotocópias

Fonte: CDL-BH, 2007. Organizado pelo Autor.


Sobre a distribuição das instituições de ensino, em seus mais diversos formatos, destacam-se o Centro com 24% do total, o Funcionários com 11%, e o Lourdes com 9%. Em relação às ruas nas quais se encontram, observa-se uma distribuição bastante equilibrada, liderada pelas avenidas Afonso Pena e Contorno, e Rua dos Guajajaras. A Av. Raja Gabáglia se destaca, mesmo estando em bairros como Luxemburgo, Santa Lúcia e São Bento, não listados entre os 10 maiores em atividades educacionais, o que pode ser verificado pelo Quadro 07 e pelo Mapa 02.


Quadro 07: Os maiores Bairros e Vias em número de Escolas Fundamentais, Médias, Superiores, Bibliotecas e Outros Cursos na Regional Centro-Sul de Belo Horizonte em 2007

BAIRROS NÚMERO DE ATIVIDADES PORCENTAGEM DE ATIVIDADES VIAS NÚMERO DE
ATIVIDADES PORCENTAGEM DE ATIVIDADES
Centro 314 24% Av. Afonso Pena 48 3,7%
Funcionários 142 11% Av. do Contorno 47 3,7%
Lourdes 114 9% R. dos Guajajaras 42 3,3%
Serra 78 6% Rua da Bahia 38 3,0%
Savassi 76 6% Av. Amazonas 34 2,7%
Barro Preto 66 5% Rua Espírito Santo 33 2,6%
Santa Efigênia 65 5% Rua dos Timbiras 32 2,5%
Santo Antônio 51 4% Av. Raja Gabáglia 32 2,5%
Santo Agostinho 47 4% AvAugustodeLima 31 2,4%
São Pedro 44 3% Rua Gonçalves Dias 29 2,3%
Subtotal 997 78% Subtotal 366 28,5%
Total 1284 100% Total 1284 100%
CDL-BH, 2007. Organizado pelo Autor.


Em relação à distribuição das atividades desenvolvidas por papelarias, livrarias, bancas, copiadoras e lojas de brinquedos, sobressai, acentuadamente, o Centro com 39%, além dos bairros Funcionários e Savassi, ambos com 8%. Na análise das vias, sobressaem a Rua São Paulo e as avenidas Augusto de Lima e do Contorno listadas no Quadro 08.


Quadro 08: Os maiores bairros e vias em número de Papelarias, Livrarias, Bancas, Copiadoras e Lojas de Brinquedos na Regional Centro-Sul de Belo Horizonte em 2007

BAIRROS NÚMERO DE ATIVIDADES PORCENTAGEM DE ATIVIDADES VIAS NÚMERO DE ATIVIDADES PORCENTAGEM DE ATIVIDADES
Centro 1635 39% Rua São Paulo 192 4,6%
Funcionários 333 8% A.AugustoLima 175 4,2%
Savassi 321 8% Av. do Contorno 167 4,0%
Barro Preto 317 8% Av. Afonso Pena 159 3,8%
Lourdes 311 7% Av. Amazonas 152 3,6%
Santa Efigênia 182 4% Rua da Bahia 150 3,6%
Santo Agostinho 163 4% R.RiodeJaneiro 139 3,3%
Santo Antônio 103 2% Rua dos Tupis 112 2,7%
Floresta 102 2% R.dosGuajajaras 102 2,4%
Serra 92 2% A.GetúlioVargas 95 2,3%
Subtotal 3559 85% Subtotal 1443 34,3%
Total 4208 100% Total 4208 100%
CDL-BH, 2007. Organizado pelo Autor.




CONSIDERAÇÕES FINAIS


Base para discussões sobre localização estratégica, o conhecimento da composição varejista de uma região constitui um apoio imprescindível à decisão para a implantação de novos empreendimentos. E foi em busca dessa fundamentação a que se dedicou, quando do tratamento dos dados: reforçar o conhecimento sobre a distribuição das atividades varejistas relacionadas à saúde e à educação ao longo da Regional Centro-Sul de Belo Horizonte.



REFERÊNCIAS

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