Olho para trás e sinto…

Sinto a Terra, o Vento e o Mar… e sinto

 

A ausência de preocupação

Puro egoísmo! Eu sei!

Mas não é suficiente para pelo menos

Sentir que sei que não sinto

 

Pode ser descabido, mas tudo o é

Como as frases soltas que me vêm ao pensamento

Porque por muita chuva que caia

O Sol um dia brilhará, é inevitável

E os meus pensamentos desvanecerão

E poderei voltar a sentir

Nem que seja breve! pois tudo o que é breve

É vivido de forma mais intensa

É aproveitado em dias mais tristes

É o que se sente de melhor

(pensava eu….)

 

Até que a chuva tornou-se consecutiva

A Terra outrora fértil, tornara-se corrompida

O Vento torna-se um aliado e vem

Um Mar indomável, em puro êxtase de poder

E mais uma vez… a chuva bate na minha janela

 

“Fecha-se a janela e a chuva já não bate!”

Podia ter feito isto mais cedo…

Mas com o meu pensamento ocupado com tanta chuva

Perdi-me nos danos que ela faz

Em vez de me perder em como contrariá-la

Fechei a janela…

A chuva já não bate…

Felizmente…