1 - Ter princípios

Que habilidades e competências é preciso possuir para ser um profissional bem sucedido hoje?
Creio que devamos basear nossas vidas em princípios imutáveis e atemporais, como honestidade, caráter, confiança, justiça, ética e respeito ? que se tornam a nossa âncora. Assim, a liderança centrada nestes princípios é a chave para desencadear o potencial humano individual.
O livro: Os Sete Hábitos das Pessoas Muito Eficazes", de Stephen Covey, nos mostra que profissional deve ter:
- liderança própria;
- possuir senso claro de objetivo, significado e rumo;
- adaptabilidade;
- comunicação eficaz;
- sinergia;
- respeito próprio;
- "afiar o serrote" (que é aperfeiçoar todos os hábitos, conservando-se aberto a novas oportunidades).


2 - Buscar o conhecimento constante

Onde está o conhecimento?
Como apropriar-se dele e também ser capaz de produzi-lo?
As questões "onde" e "como" transformaram-se na conquista de um lugar ao sol.
O profissional deve buscar o conhecimento constante e investir em sua carreira, ser inovador e ter sempre em mente que o mundo necessita de soluções e não de mais problemas.
Descobrir como e onde buscar pelo conhecimento constante é o desafio do profissional deste novo milênio. Ele deverá sempre se auto-perguntar:
"O que eu preciso aprender para continuar adquirindo novas habilidades, novos conhecimentos, novos relacionamentos, novos hábitos e, assim, crescer e me desenvolver em minha carreira"?


3 - Ter atitudes positivas

É preciso enxergar os desafios como oportunidades e não como problemas, por isso ter atitudes positivas é imprescindível para quem quer ter sucesso na carreira profissional.
Em princípio, é preciso estar bem consigo mesmo, conhecer-se e ter paixão pelo que faz, ter bons e sinceros relacionamentos ? nenhum homem é uma ilha, ser agradável com as pessoas que te rodeiam, saber trabalhar em equipe e colocar-se ao dispor para ajudar aos outros, definir seus próprios objetivos e traçar metas para alcançá-los.
4 - Sair do lugar comum

Se pensarmos que as empresas precisam de pessoas com iniciativa, competitividade, autonomia e que ao mesmo tempo também cumpram ordens, sejam disciplinadas e façam muitas coisas sem fazer muitas perguntas, concluiremos que o "perfil ideal" adaptado ao mercado será um profissional meio "Frankenstein" e com grandes chances de ser infeliz.
A solução é encarar esse cenário de exigências e contradições invertendo a questão e em vez de perguntar "O que eu preciso para entrar no mercado?" perguntar "O que eu posso oferecer de valioso para ser cobiçado pelo mercado?".
Qual é o "algo mais" que eu posso desenvolver?
O desafio é sair do lugar comum e se tornar alguém incomum, obedecendo, porém, seus desejos e objetivos e buscando a sua realização pessoal e profissional.


5 - Estabelecer o equilíbrio entre o trabalho e o ócio.

Sendo o emprego uma realidade com os dias contados é importante que o profissional tenha, sempre, em mente que o trabalho nunca desaparecerá e que haverá desenvolvimento sem emprego, porém competirá a ele descobrir novas formas para obter prazer em seu trabalho, para ter simultaneidade entre trabalho, estudo e lazer e transformar o ócio em criatividade, liberdade e sucesso profissional.


6 - Valorizar o lado humano.

Podemos afirmar que nunca se produziram tantos dados em tão pouco tempo e que esses nunca foram transmitidos com tanta rapidez. Cada vez mais o tempo é menor e, cada vez mais, ele vale mais dinheiro.
Frente à competitividade e à pressão as empresas também são obrigadas a ser mais generosas para atrair e manter seu mais importante patrimônio: o capital humano.
Hoje é mister a relação colaborador ? empresa ? comunidade e cresce o número de empresas que oferecem horário flexível de trabalho, programas psicológicos, estímulos a atividades físicas ? busca-se, assim, fazer do lugar de trabalho uma extensão do lar.
Os colaboradores são convidados a atuar em programas sociais e contribuir com o desenvolvimento da sociedade.
Tratar bem a mão-de-obra virou também questão de marketing, mais especificamente de marketing social.


7 - Assumir o controle da carreira

É importante ter em mente que a força foi substituída pela criatividade, que o medo está sendo trocado pela motivação, que o trabalho em equipe ocupou o lugar do individualismo...e, muitos profissionais ainda não se deram conta disso e continuam buscando por empregos que não existem mais.
É importante que o profissional assuma total controle de sua carreira buscando, sempre, a reciclagem de conhecimentos e investindo pesado em sua evolução profissional.