Aliviar os Corações dos Pobres, dando-lhes Liberdade de Expressão Rumo ao Desenvolvimento

Para iniciar falar do futuro com os pobres é ainda prematuro, preconizando todas as experiências colhidas durante todo o tempo ou intervalo compreendido entre cinco meses que tive a satisfação e prorrogativa de conceber essa realidade que dentro de mim ainda constituia uma abordagem de outro mundo mas, com a oportunidade que a OWU dá ao participante de viver essa realidade na sua profundidade e integra foi acordando um espírito que dentro de mim encontrava-se adormecido, sendo assim como subtema sou da proposta "aliviar os corações dos pobres, dando-lhes liberdade de expressão rumo ao desenvolvimento", este tema é de facto polémico uma vez que querendo fazer uma profundidade existem vários caminhos que a cidadania pode usar para aliviar os corações dos pobres. Partindo do princípio que a pobreza não é uma dádiva divina como a maior parte das pessoas "Pobres" concebem, e partindo desse princípio que durante as interações colhidas nas comunidades, tive a prorrogativa de lá passar vivendo a sua realidade e os problemas que lhes afligem, foi possível colher certas vertentes inspirativas e fui constatando que as comunidades circunvizinhas concebem a pobreza como o dom que lhes foi concebido por Deus, e que jamais será revertido esse senário em suas realidades, sem esquecer das palavras proferidas pela mamã Amélia que marcou-me bastante preponderando a vertente realística desse facto "vivo sozinha e não tenho marido, tenho seis filhos e o pai abandonou-me depois de ter levado-me de Manica até a esta localidade de Ndividuane que ninguém conheço, além da minha sogra que me foi apresentada após minha chegada nestas terras, vivo de doações e não consigo preconizar o que será de mim sem o auxílio da casa Gaiato que agora parara de ajudar-me além dos meus vizinhos"- ouvindo esse discurso fiquei muito emocionada pois nunca antes vivera uma situação idêntica. Um acontecimento que aflige a nós e a comunidade no seu todo.

O depoimento da mãe foi muito duro! Que até quase deixava cair uma lágrima, pois a realidade lá existente é bastante triste, mãe rodeada de seis crianças e que a base de sobrevivência da mesma são grãos de milho fervidos a lenha esfumegada, quando lá cheguei para fazer-lhe o inquérito ela tinha a sua criança mais nova com diarreias agudas mas, como não tinha um metical a criança continuava naquela situação crítica e os seus vizinhos não tinham o valor para dar-lhe até chegar ao posto de saúde, depois de ver o caso tivemos que caminhar junto com ela e falamos com o enfermeiro local onde foi possível admnistrar medicamentos a criança e dar-lhe um atestado que dizia que ela iria beneficiar de tratamentos gratuitos. A situação chocou-me bastante que levou-me a escrever o seguinte poema:

POETA DO POBRE
O poeta do pobre somos nós
somos nós os combatentes da fome
somos nós os combatentes da pobreza
somos nós que a criamos para nós

vamos juntos lutar contra essa injustiça,
injustiça essa que mexe com o meu espírito
eu, tú, ela, nós, vós, todos somos poetas da pobreza
ontem desconhecia da natureza

mais hoje conheço a natureza do poeta do pobre
perdi a bússola á procura do poeta do pobre
mais ontem cruzei com essa inspiração
sem quer isso tornou-se minha aflição

as palavras foram-se
os pensamentos estão aniquilados pelo vácuo
e eu embrulhei-me em fazer-se
afinal hoje começa a marcha do poeta dos pobres.

Este poema vem em virtude do que vivi com está mamã, pois é dali que comecei a despertar a minha consciência de que nós seremos os futuros poetas dos pobres e, nós serviremos de bússola, espelho, para poder levar-lhes ao bom sentido da vida no que conceptualiza ao seu modo e estilo de vida actual, vivendo num mundo contemporâneo de obscuridade por falta de alguém que lhes desperte a atenção que o mundo lá for está mais avançado no que concerne ao desenvolvimento sucessivo de uma comunidade unida, sem querer romper os seus valores culturais a realidade que lhes encube actualmente, e o mesmo poema foi redigido aos 28.10.09 em consagração da mamã Amélia.

E agora que farei para ajudar os pobres futuramente? A minha ideia é bastante sintética e coesa no que concerne as abordagens conceptuais do mundo contemporâneo dos pobres, o meu mundo é inerrente a essa conceptualização e é bastante concentrado nas realidades das comunidades que passei executando e promovendo várias actividades contribuintes para o desenvolvimento de uma sociedade sã e unida.

Partindo de princípio que o pobre é tomado como um indivíduo sem poder de nada dentro de uma comunidade, ele é tomado como o pior dos indigentes que existem no planeta terra, ele é visto como alguém sem poder de palavra, ele é ignorado até o último patamar da ignorância é considerado uma "tábua rasa" que em nada pode contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade, é humilhado "caso vivênciado", até em encontros de patente envergadura. Sendo assim a minha expectativa futura com os pobres é:
contribuir activamente para que eles tenham liberdade de expressão, dar oportunidades iguais a todos sem excluir nenhuma raça, etnía, história social ou familiar ou ainda história de nascimento nem entidade de gênero,
fazer com que o pobre sinta-se a vontade no habitat em que ele encontra-se,
proporcionar um ambiente de paz e harmonia para que ele não sinta-se excluído das actividades decorrentes no seu meio,
dar oportunidade ao mesmo de auto-expressão pois em vez de ser considerado uma "tábua raza" como a maior parte das sociedades dos status quo! O consideram como um indivíduo que foi nascido com uma capacidade muito ínfimas de reflexão dos problemas que contribuem para o longo retrocesso de uma comunidade.
Nessa vertente idealística a minha concepção inerrente a essa prática é bastante corruptível pois o mesmo pobre que é ignorado, excluído, se calhar é um daqueles que contribuiria para o rápido crescimento econômico, até estrutural das nossas sociedades.

Escrevo porque sinto e, senti esse aspecto existente e ainda com tendências de crescimento exclusivamente nas zonas recôndidas e rurais do no nosso belo Moçambique, esse aspecto foi bem observado por mim. Contando na primeira pessoa o que observei na comunidade de Mailane, comunidade esta pertencente ao posto administrativo de Changalane, foi bem constatável que a mesma comunidade tem dois padrões de escalões de "estilo de vida" no que contrapõe a inclusão e exclusão social, onde os mais "poderosos, isso os que tem mais posses e bem sucedidos na vida", é que tomam partido da palavra e das ações decorrentes na mesma sociedade intimidando os mais pobres. A oportunidade de liberdade de palavra usando a sua posição exercida na comunidade para calar os mais vulneráveis, isso por parte do chefe da localidade. Em plena abertura do ano lectivo 2010, em que os combatentes foram convidados a participar e dar exemplo aos jovens locais como forma de motivá-los a continuar com os estudos, foi constatável essa prática que é um dos grandes males que ainda toma um ponto de avanço bastante absurdo, pois ele mandou a uma encarregada de educação a ter que sentar-se antes de começar a expôr o seu ponto de vista, segundo a reação dele, ela não contribuiria bastante para o assunto em debate, em plena multidão de comparticipantes, direcção da EPC-Mailane e agentes que fazem parte de uma comissão de agentes da "Ligação Escola-Comunidade". Sr. Idosa foi obrigada a interoper o seu fio de pensamento pois ela não ocupa nenhuma pasta social na comunidade segundo as palavras proferidas pelo secretário da localidade as minhas análises partiram para esse princípio.

É incontestável que em pleno século vinte e um, que todos dias em noticiários e jornais optam em difundir a informação falando ou promovendo vários debates e conversações de dar liberdade de expressão a todos e valorizar a ideia de cada indivíduo, esse Chefe de localidade ainda toma isso como forma de fazer-se sentir que as suas contribuições e políticas vão além daquilo que podem ser as contribuições de um indivíduo qualquer para o contributo do crescimento e desenvolvimento da comunidade. Sinceramente afinal em que planeta colocaremos esssa vertente socialística dos "Pobres", pessoas que não ocupam nenhuma pasta na sociedade. Na minha concepção o "ser pobre" não é ser um individuo com inibição de pensamentos ou, ter uma mente humilde, congelada intimidada de dar contributos plausíveis, esfarapada, suja e magra! Como tem sido a maior parte de estilo característico do seu modo físico de apresentação, para contrapor essa ideia sou da opinião que as melhores pessoas que contribue para o bom funcionamento e desenvolvimento de um país são as pessoas pobres que partem de um intinerário da realidade e das consequências que passaram no passado pois, conseguem consciliar o estado de vida actual e a passada contribuindo para o sucesso e avanço de uma sociedade conjunta, em vez de uma exploração fantocha que menos dá oportunidade de expressão ao seu povo de contribuir em suas ideias para a comunhão conjunta de um problema que poderá ser melhor ultrapassado em conjunto, ao em vez de intimidar os outros isso que leva ao sinal de uma má governação dos seus "subordinados" em sua localidade, que na minha vertente idealística não é compatível nem preponderante para o avanço de uma sociedade sã. Sem deixar de congratular as boas ações que o mesmo chefe de localidade tem promovido e proporcionado aos seus "subordinados". Mas rogando que as políticas de desonestidade e corrupção "nas palavras" não tomem um progresso nas sociedades, pois isso contribui negativamente para que a pobreza seja combatida.
Quase derramava um pingo de lágrima mais uma vez, por ver aquela prática que só acompanhava nas literaturas de vários autores na exposição das suas abordagens e sentimentos com relação a essa prática absurda, onde os bem sucedidos na vida é que tem poder de auto-expressão. Esse é o assunto que preparo para a minha incidência com as comunidades pois as palavras proferidas por aquele concidadão "inéscruploso" não são plausíveis, nem construtivas no que concerne ao desenvolvimento do nosso país, segundo as minhas visões e interações com as vertentes das comunidades circunvizinhas iremos minimizar e proporcionar um ambiente equitativo para todas as vertentes socialísticas, rumo ao desenvolvimento, na tarefa de combatendo lado a lado com o Pobre
asseguir o meu ponto de vista com relação a pobreza dos que são considerados Pobres: Com maior apresso que sinto quando estou do vosso lado desenvolvendo acções contribuintes para o desenvolvimento digno, digo e sempre direi "vós sois a razão daquilo que sou hoje, vós é que proporcionastes a prorrogativa de fazer-me desenvolver essas letra que, transformaram-se em em palavras, de palavras para frases, de frases para essas ideias que acima constam sobre vós e, sempre contarei convosco lado a lado, para juntos pegarmos na enxada, terra, natureza e, seus recursos naturais para crescermos no desenvolvimento ? força! Vamos todos lutar contra essa prática de liberdade de expressão, oportunidade iguais para todos , todos juntos faremos a diferença no mundo e, Moçanbique jamais será isento ao discurso na exposição das suas ideias "



Kanimanbo a todos!...



Elaborado por: Laila Paulo Mingana([email protected])