Divagando entre leituras, descubro autores que me identifico e por isso posso propagar aos demais que compõe comigo a sociedade. Nesse caso, falar bem dos livros, ser leitor ávido é ser contribuinte na formação de leitores.
Aos educadores cabe o recado: deixar a criança ser criança. Não exigir após o deslumbre "ler", solicitar o preenchimento de uma ficha de leitura.
Ler pode nem sempre ser prazer. Nesse caso, o prazer decorre da consecução do objetivo que motivou a leitura.
Como prática sociocultural a leitura deve estar inserida em um conjunto de ações sociais e culturais e não exclusivamente escolarizadas, entendida como prática restrita do ambiente escolar.
Em síntese, GRILLO 2007, pontua:
"Quando a leitura e a escrita evoluem satisfatoriamente, o sucesso é atribuído ao método. Em caso de insucesso é da criança". (p.15)

Independentemente do oferecido autor, gênero literário e afins, temos que emergir para que os novos cidadãos se tornem autores. A escrita sofre o mal da escolarização, ou seja, sem estimulo a processo de autoria.
Nossos alunos não sabem registrar sua história. Precisamos transformar o individuo a sociedade ? sendo grafocêntricos, dizendo a palavra, escrevendo sua trajetória, traduzindo a importância do viver para o SER. Em outras palavras, escrever o mundo, não sendo mais co-autor, mas; autor de sua própria história.
Expereciando ser escritor, é que iniciamos a visualização do mundo. Não sendo mais consumidor, mas; produtor de cultura.
Possibilitamos através dos registros, da criação ? chegar aos leitores, atendendo por afinidade, valores, intimidade afetiva; marcando nosso pensamento através do nosso estilo de comunicação.
Através desse artigo relatório busco o reconhecimento (sem sombra de dúvidas), mas, já me alegro por você ter permanecido presente até o término desse escrito.
Estou tão somente sendo autor, defensor de ideia que na prática diária presencio resultados. Esse é o espaço para expor o que se pensa: papel, caneta e pessoa ou pessoa e computador.
Aqui jaz a capacidade de nos comunicar, de compreender e de nos fazer compreender é um dos maiores desafios.
Certa vez, Clarice Lispector escreveu: "A palavra é o meu domínio sobre o mundo". De fato, elas criam laços, moldam sentimentos, desdobram e ampliam sentidos e nos inserem na cultura ? consolam, fascinam, ensinam, agridem, destroem, curam, reconstroem ...
Agora, por exemplo, você não será mais o mesmo! (risadas).

BIBLIOGRAFIA

RIBEIRO, Jonas. Colcha de leituras...unindo amores, alinhavando leitores...
GRILLO, 2007.
WWW.mentecerebro.com.br